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Neuromancer

  • morhyjr
  • 26 de mar. de 2017
  • 2 min de leitura

Autor: William Gibson.

Editora: Aleph

Confuso e desnorteado. É assim que me senti ao tomar contato com o texto de Neuromancer.

De imediato somos jogados numa narrativa repleta de expressões "high-tech", gírias e engenhos computadorizados.

Muitas vezes tive que reler algumas páginas para manter um "fio" de compreensão. A linearidade da narrativa é muitas vezes interrompida , já que o caos do fluxo de pensamento dos personagens se faz presente.

Não sei até que ponto vai a verossimilhança com a cibercultura atual, pois, estou bastante desatualizado tecnologicamente e alheio às ciberculturas de hoje em dia e o texto explica muito pouco sobre o que narra.

Sociedade Narrada

- O ponto de partida da narrativa é a ultra-violenta , corruptora e multicultural cidade portuária de Chiba, no Japão.

Seus personagens frequentam inferninhos, fliperamas, dormem em "casulos" high- tech , fazer uso de novas drogas sintéticas, traem os amigos e matam desafetos.

Neste mundo a vida humana vale muito pouco - Lutas mortais com adagas é um entretenimento oferecido, armamentos letais são fáceis de adquirir por uns poucos trocados.

O Estilo é altamente visual. O fluxo da narrativa é muito lento.

O gênero da narrativa é Novela, pois , descreve mais os construtos tecnológicos do que delineia personalidades. Não há reflexões ou injunções, ficando o leitor apenas na espreita do que está por vir.

Comentários:

Neuromancer não despertou em mim nenhuma empatia por seus personagens ou interesses no que é narrado; embora este livro seja considerado revolucionário para sua época e introduziu na literatura sci-fi o gênero cyberpunk ( textos que une alta tecnologia e sociedades degeneradas, com personagens a margem da boa sociedade).

Sou partidário da opinião de que todo livro tem seu público e neste não me incluo, pois não me proporcionou nenhum prazer estético ou informativo.

Como não vou concluir a narrativa não vou publicar a descrição do enredo.

 
 
 

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