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A Criação Literária - Ensaio

  • morhyjr
  • 21 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

Fontes Consultadas:

- A Criação Literária - Prosa e Poesia .

Autor: Massaud Moisés

Editora: Cultrix

1a Edição: 1967.

Edição consultada: 2012.



- Wikipédia - (somente o conceito)



O Ensaio


Conceito (da Wikipédia):

Ensaio é um texto literário situado entre o poético e o didático, que expõe ideias, críticas e reflexões éticas e filosóficas do autor, sobre um determinado tema , sem que se prenda em documentos, provas empíricas ou dedutivas de caráter científico – o que o diferencia da Tese.


Histórico:

Os predecessores do ensaio foram os filósofos gregos da Antiguidade Clássica, que tem com Plutarco sua grande referência – hoje ele é conhecido como “O Patriarca dos Ensaístas”.

Em 1580 o filósofo francês Montaigne (1533-1592) criou o ensaio ao publicar a primeira parte de seu livro “Ensaios”, que se difundiria entre os séculos XVII e XVIII, encontrando terreno fértil a sua divulgação entre os Anglo-Saxões.

No Brasil o ensaio teve sua estreia com a “Carta” de Pero Vaz de Caminha e, em seguida, os textos de missionários, viajantes e colonos.

O grande momento dos ensaios se dá nas sociedades liberais dos séculos XIX e XX, principalmente na Inglaterra - já que a visão absolutista, a ordem clássica, repugna o ensaio, que se faz no livre-pensar.


Divisões:

- Ensaio Informal (O feito por Montaigne): É de livre criação, sujeito a flutuações emocionais e pensamento por vezes errático. Tem por objetivo a sondagem do “Eu” do autor, com tom pessoal e livre-exame.


- Ensaio Formal: Tem rigor na composição, gravidade de propósitos, objetivo, metódico e visa o didatismo.


O ensaio é fronteiriço com outras formas literárias, como: a autobiografia, o jornalismo, a crítica, o diário íntimo...


Sobre a extensão do ensaio:

Embora variando entre poucas ou muitas páginas o ensaio é mais afeito à brevidade, à sondagens rápidas, aos insights, à iluminações fugazes, do que a demorada análise e investigação.

O que ocorre nos longos ensaios é que se evidenciam “ilhas” sucessivas, como se houvessem pequenos ensaios interligados.

O ensaísta quer-se breve para ser bem mais realista e não um divagador ou sonhador-acordado.

O ensaísta reflete com serenidade sobre as paixões da alma e com honestidade de propósito.


Linguagem empregada nos ensaios:

A linguagem deve ser coloquial mesmo se possuir requintes formais;

Forte características de diálogo;

Deve fazer uso regular de metáforas.



 
 
 

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