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Ato - Paixão segundo o Gruta

  • morhyjr
  • 14 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

ATO, Paixão segundo o Gruta.

Autor: Adriano Barroso.

Marques Editora.

1ª Edição – 2017.


Linguagem coloquial e fluida.

Livro repleto de fotografias do início da formação do Grupo de Teatro Amador (GRUTA), de cenas de espetáculos e desenhos ilustrativos. Miríades de depoimentos dos artistas envolvidos, breves biografias e causos de bastidores.

É narrado a história desde os primórdios do GRUTA em Icoaraci - PA - com o relato das apresentações no Salão Paroquial da Igreja local, passando pelos Anos de Chumbo em Belém-PA, onde a antiga Censura Federal promovia cortes de diálogos e cenas até a proibição total de peças, dificuldades financeiras, o “nascimento oficial” do Grupo até sua “desarticulação” e abandono do projeto e sua futura “reinauguração”.

Momentos marcantes:

- Entrada de Geraldo Salles no iniciante Gruta, que os levou a novos horizontes técnicos e profissionalização, acrescentando: Exercícios de respiração, impostação de voz, criação de “laboratórios” ....

- Saída de Henrique da Paz do grupo por questões familiares e profissionais, que culminou na interrupção das atividades do Gruta nos idos 1980. Também ocorreu nesta época a saída de Ailson Braga para dedicar-se a carreira de jornalista, por necessidades econômicas.

- Reorganização do Grupo.

- A peça Caosconcadicáfica (baseada em “O Processo” de Franz Kafka), foi um marco da nova identidade do Gruta. A partir daí o Gruta passou a desenvolver o “Teatro Essencial”, com conteúdo mais sóbrio e existencial.

- A pequena Monalisa da Paz passa a atuar no grupo aos 11 anos de idade (época pós-censura), na peça “Cênicas e Cínicas”, onde surgia após uma suave encenação de lesbianismo entre duas atrizes, o que enfureceu sua mãe e ex-esposa de Henrique da Paz, que assistia a tudo na plateia.


A partir da metade do livro a narrativa passa a enfocar os causos das peças em particular, como a peça “É Mesmo!”, “Hamlet Máquina”, “Mariano” e as demais.

No fim do livro tem-se os depoimentos dos artistas que participaram da história do Gruta e a importância deste em suas vidas, como: Ailson Braga, Henrique da Paz, Monalisa da Paz, Marton Maués...

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