Conversas sobre Judith Butler (parte III)

A Estética no Campo das Artes

Nos anos 60 a performance atinge a autonomia e a grande estatura artística. O artista torna-se performático (canto, dança, teatro, mímica...), o que se aproxima da arte total.

A performance pode ser arquivada e reproduzida sem espectadores em um primeiro momento (p.ex. videocassete, DVD...)

A performance é uma teatralização, encenação. É paródia ao ser crítica corrosiva pelo abjeto, escândalo provocado.

Nem toda performance é subversão, acabando por repor as categorias de identidade.

Identidade de Gênero: " ou é menino ou é menina", do contrário é um "monstro" não humano e que não deve existir.

Tese de Judith Butler:

A identidade de gênero antecede a identidade do Ser. Jé existe definição prévia. A identidade de Gênero não é apaziguadora.

Para Judith B. é categoria complexa , comprometida com a identidade da pessoa , da constituição da subjetividade.

A matriz cultural vai hierarquizar , definir, a identidade da pessoa.